Uma Terceira Guerra Mundial com viés religioso? Pronto! Só falta agora re-fundarem os exércitos dos cruzados sob a liderança do Papa... E outra; se esta guerra começar a tomar este horizonte, vocês já devem imaginar quem deve oferecer uma "solução de paz" para parar este conflito? Um grande "líder", aclamado por Obama, Francisco, Cameron, e até por Dilma, Temer e quem diria, até por Maduro: O anticristo, com sua Religião Mundial! Um grande teatro apenas para ser levantado uma única ditadura mundial, com um único líder, e uma única religião! Muita água vai rolar ainda!
Era uma vez um grande líder cristão que defendia o poder armado, tanto para conter a onda de um exército invasor e bastante sangrento, como para proteger os cristãos individuais ameaçados pelos invasores.
Quase mil anos mais tarde, o aviso em grande parte atribuído ao filósofo Jorge Santyana ainda soa verdadeiro: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo".
De uma forma indiscutivelmente mais verdadeira do ecumenismo religioso, em 1095 o imperador bizantino Aleixo I Comneno apelou ao Papa Urban II para dar assistência à Igreja do Ocidente contra os ataques dos turcos e árabes, que tinham tomado quase todas as terras bizantinas na Ásia Menor, o Próximo e Médio Oriente.
Foi então que o Beato Urban II mudou o curso da história do mundo, chamando todos de soberanos do Ocidente, não apenas para ajudar seus irmãos gregos, mas também para libertar a Terra Santa capturada pelos exércitos invasores muçulmanos.
Em uma mudança curiosa de leads, agora parece que a Igreja Oriental é que está resgatando suas contrapartidas ocidentais. Conforme relatou o chefe do departamento de assuntos públicos da Igreja Ortodoxa Russa, o Rev. Arcipreste Vsevolod Chaplin não mediu palavras quando esteve exatamente onde as tropas da Mãe Rússia estão engajadas em combate na Síria.
Sendo a considerável minoria cristã da Síria um alvo privilegiado de assassinato, tortura e sequestros, por jihadistas islâmicos como a Al-Qaeda, ISIS e a Frente al-Nusra, Fr. Chaplin declarou: "A luta contra o terrorismo é uma guerra santa, e hoje nosso país é talvez a força mais ativa no mundo a combatê-la".
Confirmando P. Chaplin, o Patriarca de Moscou e de todos os primazes da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Kirill (Cirilo) disse que "a Rússia tomou uma decisão responsável em usar forças militares para proteger o povo sírio das desgraças provocadas pela tirania dos terroristas".
Sua Santidade também observou que ele considera uma intervenção armada necessária “uma vez que o processo político não levou a nenhuma melhora notável nas vidas de pessoas inocentes, e eles precisam de proteção militar". O apelo do Patriarca Kirill é assustadoramente semelhante ao do Beato Urbano de um milênio atrás, envergonhado dos reis e príncipes ocidentais, todos inicialmente de joelhos bambos ...
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