O deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) entrou com uma representação contra Mauro Iasi, professor universitário que lidera o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e foi candidato a presidência do Brasil em 2014.
Durante o Segundo Encontro Nacional da Central Sindical e Popular, Iasi fez um discurso inflamado, aplaudido por centenas de comunistas presentes no local. Ele apregoou que todos os “conservadores” e os que se opõem ao comunismo devem ser fuzilados. Ou seja, retoma um discurso que marcou a década de 1960 e se parece muito com a maneira que os jihadistas do Estado Islâmico falam sobre seus opositores.
No Caderno de Resoluções, publicado no final do evento, um parágrafo mostra ainda mais a semelhança desses discursos: “Nossa Central, junto com a defesa de uma Palestina livre e laica, onde convivam todos os povos da região, afirma, com vigor, posição pelo fim do Estado de Israel, criação artificial das Nações Unidas e do imperialismo norte-americano, que só tem servido ao massacre e genocídio dos povos que originariamente habitavam a região”.
Além da manifestação de antissemitismo, há uma clara intenção de se opor aos evangélicos, que por natureza, seriam classificados de “conservadores”. O texto diz: “Que as Igrejas que pregam contra a homossexualidade sejam enquadradas na Lei 10948/2001 e seus pastores ou padres respondam criminalmente por LGBTfobia!”. O caderno pode ser lido na íntegra aqui.
Intolerância contra todos que discordam da lógica comunista é o que move esse grupo que apoia o governo do país, sempre travestidos de um discurso em nome dos “trabalhadores”.
Bolsonaro postou o vídeo em seu perfil no Facebook, com a seguinte nota: “O Partido Comunista Brasileiro, assim como o PT, foi fundador do Foro de São Paulo, em 1990. Nessa semana representarei no MP, esse professor da UFRJ, afinal o perfil daqueles que deveriam ser fuzilados, não por acaso, me enquadro totalmente”.
O vídeo teve milhares de compartilhamentos e os comentários demonstram a indignação que muitos brasileiros trabalhadores e honrados sentem com esse tipo de ameaça.
Enquanto isso, a Justiça brasileira continua querendo processar Silas Malafaia por “homofobia”.O Ministério Público Federal determinou a retomada da ação para que o pastor evangélico seja investigado. O procurador da República Jefferson Aparecido Dias disse que Malafaia incitou a violência contra os homossexuais ao pedir que a CNBB, órgão da Igreja Católica, “baixar o porrete” no ativismo gay. Como tem se tornado comum no Brasil, a justiça é seletiva e com exceção de Bolsonaro, ninguém mais está pedindo providências contra Iasi. A grade mídia, nada falou sobre o ocorrido.
Assista:
FONTE: gospelprime.com.br
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