"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
15 de agosto de 2016.
A futura guerra entre China e EUA seria "intensa, destrutiva e prolongada", adverte o ex-assessor de inteligência de Barack Obama na segunda-feira (15).
David Gompert expressou tal opinião em relatório da Corporação Rand, exigido pelo Exército estadunidense.
Certamente, o relatório da segunda-feira coincide com a situação da
disputa territorial no Pacífico. A China se mantem inflexível com
relação às suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China.
Os vizinhos da China observam sua expansão militar gradual, em
particular da sua marinha, que ocupa primeiro lugar na região, e
as atividades de construção de ilhas artificiais como parte da política
externa de Pequim.
Professor Steve Tsang, especialista em política chinesa do think-tank mais famoso do mundo Chatham House, falou à Sputnik que chineses têm o direito de mostrar sua própria força militar:
As terríveis advertências de Gompert foram divulgadas antes das
eleições presidenciais dos EUA, que serão realizadas em novembro, tendo
chamado a atenção do candidato republicano, Donald Trump, que não descartou a possibilidade de declarar guerra.
Fonte: Sputnik.
"A guerra entre os Estados Unidos e a China
poderia ser tão devastadora para ambos os países, para o Leste da Ásia e
para o mundo, que pode parecer impensável <…> Os Estados Unidos
não podem ter certeza de que a guerra iria seguir o plano americano,
levando a vitória decisiva", escreve Gompert no relatório.
O relatório prevê que, com a possibilidade da
economia da China ultrapassar os EUA em 2025 e graças aos avanços
tecnológicos chineses, a lacuna militar entre os EUA e a China deverá
diminuir.
Professor Steve Tsang, especialista em política chinesa do think-tank mais famoso do mundo Chatham House, falou à Sputnik que chineses têm o direito de mostrar sua própria força militar:
"Não acho que as reformas militares são apenas
para defender suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China.
Do ponto de vista do governo chinês, por que eles deveriam aceitar a
supremacia dos EUA no mundo?".
Desde que a administração de Obama vem
intensificando as relações com a Ásia, houve uma grande mudança no
cenário político em 2011. Desde tal fato, Pequim suspeita que esta
intensificação das relações entre EUA e Ásia, é uma tentativa dos
Estados Unidos de interferir na ascensão de poder por parte da China.
Fonte: Sputnik.
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