O líder supremo do Irã fez um discurso ameaçador nesta terça-feira (21), declarando publicamente seu apoio a uma “intifada santa” visando erradicar o Estado judeu. Seu principal argumento é que a comunidade internacional deseja o confronto com o “regime sionista”.
Embora não tenha dado detalhes, parece ser uma menção às recentes decisões da ONU em relação a Jerusalém e o Monte do Templo.
No discurso de abertura da 6ª Conferência Internacional de Apoio à Luta Palestina, o aiatolá Ali Khamenei saudou a “resistência” contra o que chama de “ocupação cruel”, classificada por ele de o pior caso de opressão contra um povo registrado na história. Ecoando o discurso dos países islâmicos, ele acusou os fundadores de Israel de serem responsáveis pelos problemas no Oriente Médio.
“O povo da Palestina não tem outra opção a não ser manter acesa as chamas da luta confiando em Alá”, asseverou Khamenei.
Referindo-se à onda de terrorismo chamada de “terceira intifada” ou “intifada das facas”, que começou no ano passado, disse que ela está “avançando de uma maneira brilhante e nos dá esperança”.
“Com a permissão de Alá, veremos que esta intifada dará início a um capítulo muito importante na história da luta e que infligirá outra derrota a esse regime usurpador”.
Dirigindo-se a cerca de 700 delegados em um centro de conferências de Teerã, o líder iraniano chamou Israel de “tumor canceroso” e “desastre”. Incentivando os presentes a se juntar a intifada estimulando a “resistência total” para que “possa atingir a libertação completa da Palestina”.
Juntamente com o presidente iraniano, Hassan Rouhani, e do presidente do parlamento, Ali Larijani, ele afirmou que isso é “uma necessidade e uma jihad santa”.
Para o líder supremo, a luta contra Israel é “a questão mais importante no mundo islâmico e o pivô da unidade de todos os muçulmanos e todos os que lutam pela liberdade no mundo”.
Segundo Khamenei, o Estado judeu foi criado “para prejudicar a estabilidade e o progresso do Oriente Médio, impondo um conflito de longo prazo”. Por isso estendeu seu apelo a todos os países islâmicos e árabes para apoiarem a causa palestina. “Apoiar a resistência é responsabilidade de todos nós”, disse ele. Com informações Times of Israel
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime
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