O que mais faltam inventar? Por que não fazem isso com Maomé também?
A presença de zumbis na cultura pop tem crescido muito nos últimos anos. Seriados de sucesso como The Walking Dead e Guerra dos Tronos apresentam suas próprias versões de como seria se os mortos voltassem à vida.
Duas notícias distintas nos Estados Unidos esta semana mostram como o que é uma brincadeira para alguns pode ser ofensa religiosa para muitos outros.
Os brinquedos do “Presépio Zumbi” foram colocados a venda na época do Halloween e inicialmente não chamaram muita atenção. As peças do brinquedo mostram um anjo, um burro e as figuras de José, Maria e Jesus como mortos-vivos, em parcial decomposição. As asas do anjo são mais usadas para caracterizar demônios e o menino Jesus tem parte do cérebro a mostra.
Criação da NerdTalk Brinquedos, este colecionável foi criado pelos amigos Ashley Gojic (ateia) e Justin Contre (católico). Mas eles afirmam que não se trata de uma provocação aos cristãos. “Temos o mesmo senso de humor,” resume Contre, 33.
Gojic, 26 anos, afirma que durante mais de um ano tentou lançar o produto, mas como não encontrou nenhuma empresa interessada, lançou a ideia em um site de crowdfunding e conseguiu não só dinheiro, mas também muita atenção de sites cristãos que condenaram veementemente a ideia blasfema.
Kelly Baker, autor do livro “The Zombies Are Coming!”, cujo subtítulo é “As realidades do Apocalipse Zumbi na cultura americana”, afirma que a ideia toda por trás do conceito de mortos-vivos é religiosa.
“Os zumbis sugerem que a vida após a morte não é o que a maioria dos cristãos imagina que ela seja. Eles ressuscitam, mas são apenas corpos sem alma. Se a ressurreição de Jesus representa a esperança e a promessa da vida eterna, os zumbis são uma inversão disso. A esperança se foi, e a vida eterna é andar por aí como um cadáver atrás de cérebros”.
Ao mesmo tempo em que surgiu o debate na internet por causa do brinquedo, um homem no estado do Ohio montou em seu gramado um presépio com figuras em tamanho real. A temática também é de zumbis, e o menino Jesus mais parece um vampiro. Um detalhe chama atenção, a estrela de Belém, na verdade é um pentagrama (símbolo satanista).
Jasen Dixon conta que ano passado seus vizinhos se opuseram ao ato e fizeram queixa na prefeitura, que obrigou a retirar as peças da frente de sua casa. Este ano ele voltou a exibi-las e se queixa do cerceamento de sua liberdade de expressão. Uma nova queixa foi feita e a prefeitura promete multá-lo pois ele se recusou a tirar as figuras do pátio.
Contudo, este ano ele tem recebido apoio de pessoas que consideram apenas uma “brincadeira”. Para os cristãos, as figuras do presépio representam algo que está no centro de sua fé: a chegada do salvador. Diferentemente dos zumbis, ele morreu, mas sua ressurreição não lhe deu um instinto assassino. Pelo contrário, lhe deu um corpo glorificado e o poder de salvar. Com informações de Religion News e Local 12
Fonte: Libertar.inVia: https://noticias.gospelprime.com.br - Jarbas Aragão
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