O Principado Leviatã pediu sangue em sua celebração, e sangue dos seus servos foi lhe dado no sambódromo. Não há o que chorar.
O salário do pecado é a morte. Essa nação não ouve seus profetas, não se rende ao Eterno, não se arrepende de suas imoralidades, não se volta à Torá do Eterno, não se espelha nas boas novas escritas pelos emissários de Yeshua... Plantaram iniquidade e desobediência, colheram destruição e morte.
A noite é nossa, o jeito que o pecado gosta! Sinto minh´alma se purificar”, cantavam os membros da Acadêmicos do Salgueiro quando desfilavam na Sapucaí. O tema deste ano que descreve uma viagem ao inferno. ---
Baseado na obra “A divina comédia”, do italiano Dante Alighieri, a escola foi a penúltima a desfilar neste domingo. As fantasias e os carros alegóricos levaram para a avenida diversos demônios e representações de espíritos que habitam o submundo.
No total, a Salgueiro tinha 3500 membros, divididos em 34 alas. Na comissão de frente se viam os componentes fantasiados de monstros, incluindo uma “Medusa”. Já o carro abre-alas mostrou “uma barca para o inferno”.
Na ala Maculelê havia 40 casais simulando sexo sob os cuidados de um demônio. Durante a 1 hora e 11 minutos do desfile, a escola apresentou blocos de foliões vestidos de fantasmas, morcegos e muitos tipos de diabos.
Cada um dos “7 pecados capitais”, foram representados, e aclamados, enquanto se cantava o samba enredo: “toca batuqueiro, dobre o rum aos presentes de orum. Gira, baiana e faz do céu um terreiro. Tinge essa avenida de vermelho. É nossa missão carnavalizar a vida”.
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime
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