Susanne Pelger é uma ativista LGBT com muito reconhecimento na Suécia. Ela tem doutorado em genética e é professora de biologia e matemática na Universidade de Lund. Nas últimas semanas ela ficou no centro de um debate sobre a sexualização precoce de crianças.
O motivo foi seu polêmico livro sobre transexualidade direcionado para a primeira infância. Com o título de Hästen & Husse [O Cavalo e seu Pai], a obra de 31 páginas conta a história de um cavalo que deseja ser um cachorro e se comporta como tal. O dono do cavalo é um homem que se veste de mulher e usa maquiagem.
A autora diz que o objetivo do livro é ensinar às crianças o mais cedo possível que elas podem ser “o que elas quiserem”. Assim como um homem pode chegar do trabalho, tirar o terno, colocar um vestido e maquiagem, o cavalo pode se comportar como um cachorro, roendo ossos e perseguindo gatos.
Com a ampla distribuição nas pré-escolas do país, Pelger comemora o interesse de editoras europeias em traduzir a obra para outras línguas.
A Suécia é um país conhecido pela sua posição liberal sobre a ideologia de gênero. A posição de Pelger é que o tema deve ser tratado na pré-escola pois ela teria conhecido vários alunos que passaram por um “realinhamento sexual” com idade muito baixa. Ela diz que a maioria tinha vergonha por não se sentirem “ajustados à norma, o que cria um sentimento de solidão e insegurança”.
quer ser cachorro – Hästen & Husse
Com o discurso militante afiado, a autora afirma que a orientação sexual não se limita à opção binária de “menino ou menina”. “Não é tão simples. Gênero não é algo determinado pelos cromossomos XX ou XY, existem outras variantes. Os hormônios têm muita influência, assim como o ambiente em que a pessoa é criada, sem falar na personalidade inata. É tudo muito complexo”, defende Pelger. Para ela, não se trata de sexualização infantil pois ela não fala sobre a relação sexual em si. “O tema ainda há um grande tabu, é um campo minado”, avalia.
Aprovado pelo ministério da educação da Suécia, Pelger diz que somente as imagens normalmente já servem para uma discussão animada em sala de aula.
Ela leu o livro para algumas crianças e fazia perguntas do tipo “Um homem pode usar um vestido e pintar seus lábios?”, ao que as crianças geralmente respondiam “Sim”, afirma.
Conforme reportou recentemente a rede CNN, há um forte movimento na Suécia para se usar nas escolas o pronome neutro “hen” para todos os alunos, independentemente do seu sexo.
“Hen” é um novo pronome, que seria um meio-termo entre “han” (ele) e “hon” (ela). Ele é utilizado para fazer referência a uma pessoa sem revelar seu gênero, seja porque é desconhecido, porque a pessoa é transgênero ou porque quem fala ou escreve considera supérfluo referir-se ao gênero.
No Brasil já existem movimento que tentam popularizar o “e” em substituição aos tradicionais “o” para palavras masculinas e “a” para palavras femininas. Não é incomum encontrar-se textos que se referem a “todes”, “menines”, “queride”, “bonite” nas redes sociais e em textos que pretendem apresentar uma linguagem “inclusiva” por aqui também. Com informações de Sputnik News
Aprovado pelo ministério da educação da Suécia, Pelger diz que somente as imagens normalmente já servem para uma discussão animada em sala de aula.
Ela leu o livro para algumas crianças e fazia perguntas do tipo “Um homem pode usar um vestido e pintar seus lábios?”, ao que as crianças geralmente respondiam “Sim”, afirma.
Conforme reportou recentemente a rede CNN, há um forte movimento na Suécia para se usar nas escolas o pronome neutro “hen” para todos os alunos, independentemente do seu sexo.
“Hen” é um novo pronome, que seria um meio-termo entre “han” (ele) e “hon” (ela). Ele é utilizado para fazer referência a uma pessoa sem revelar seu gênero, seja porque é desconhecido, porque a pessoa é transgênero ou porque quem fala ou escreve considera supérfluo referir-se ao gênero.
No Brasil já existem movimento que tentam popularizar o “e” em substituição aos tradicionais “o” para palavras masculinas e “a” para palavras femininas. Não é incomum encontrar-se textos que se referem a “todes”, “menines”, “queride”, “bonite” nas redes sociais e em textos que pretendem apresentar uma linguagem “inclusiva” por aqui também. Com informações de Sputnik News
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime
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