O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau novamente foi objeto de discussões sobre os limites do politicamente correto entre os políticos.
Trudeau, que faz parte da sigla esquerdista Partido Liberal do Canadá, participou, na última semana, de um evento em que conversava com eleitores e respondia perguntas aleatórias da platéia. Uma mulher na arquibancada fez a seguinte observação ao primeiro-ministro:
“…portanto, é por isso que viemos hoje aqui te pedir para também observar as políticas que organizações de caridade religiosas também possuem em nossa legislação. Elas também podem ser alteradas, porque o amor maternal é o amor que mudará o futuro da humanidade* — no inglês, mankind. Portanto, gostaríamos que você…”
A jovem foi imediatamente interpelada pela fala de Justin Trudeau, que a corrigiu:
“Nós… Nós gostamos de falar peoplekind, não necessariamente mankind, o que é algo mais inclusivo…”
A inclusão sugerida pelo primeiro-ministro canadense não é caso isolado em termos de combate a vocabulários tradicionais que remetem ao sexo masculino quando descrevem alguma generalidade — como o popular mankind (humanidade).
Até o hino nacional do Canadá passou por uma revisão recentemente, sendo modificado para incluir uma linguagem de “gênero neutro” em seu teor, excluindo-se referências ao sexo masculino.
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