O caso desenvolveu-se, informou o jornal Express de Londres, quando o pedido de asilo de um cidadão iraniano foi rejeitado.
Um apelo está sendo buscado, e muitas autoridades e especialistas estão condenando a ação.
Nathan Stevens, assistente social de imigração, divulgou o caso no Twitter.
O funcionário do Ministério do Interior que despachou a rejeição listou seis passagens da Bíblia, inclusive do Apocalipse, e disse: “Esses exemplos são incoerentes com sua afirmação de que você se converteu ao Cristianismo depois de descobrir que é uma religião pacífica, em oposição ao islamismo, que contém violência. raiva e vingança.”
Além disso, o funcionário não identificado que enviou a carta agiu como um especialista em teologia, afirmando: “Você afirmou em seu [pedido de asilo] que Jesus é seu salvador, mas então afirmou que Ele não seria capaz de salvá-lo do regime iraniano. Portanto, considera-se que você não tem convicção em sua fé e sua crença em Jesus é morna.”
Stevens escreveu: “Vi muita coisa ao longo dos anos, mas até mesmo eu fiquei realmente chocado ao ler essa crítica exagerada incrivelmente ofensiva usada para justificar uma recusa de asilo.”
Ele acrescentou: “Quaisquer que sejam seus pontos de vista sobre fé, como é que um funcionário do governo pode escolher arbitrariamente pedaços de um livro sagrado e depois usá-los para destruir o motivo sincero de alguém por ter tomado uma decisão pessoal de seguir outra fé?”
Stevens revelou que o requerente está recorrendo da decisão, apresentando uma queixa ao Ministério do Interior.
No site Jihad Watch, que monitora a lei islâmica xariá, estava o comentário de Christine Douglass-Williams, que disse sobre as alegações do Ministério do Interior: “Bela tentativa, mas o Apocalipse é um relato profético, não um chamado à violência; além disso, não existe um problema mundial de cristãos e judeus citando versículos violentos da Revelação ou do Antigo Testamento e colocando-os em prática. Mas os jihadistas estão citando o Alcorão para justificar sua violência e fazem isso repetida e abertamente.”
Ela também apontou que o governo do Reino Unido “continua a permitir a entrada na Inglaterra dos piores pregadores do ódio jihadista, que promovem a jihad contra seu próprio povo.”
“Mais de 100 palestrantes de ódio jihadista foram convidados e hospedados em universidades britânicas durante o ano letivo de 2016 e 2017.”
Entre os palestrantes estava Syed Muzaffar Shah Qadri, que pregou “ódio e violência da jihad” e foi proibido de pregar no Paquistão.
Além disso, a Inglaterra aprovou a entrada de Shaykh Hamza Sodagar, apesar de ele defender a morte de homossexuais.
Ele disse: “Se há homens homossexuais, a punição é uma das cinco coisas. Uma — a mais fácil talvez — corte a cabeça deles, é a mais fácil. Segunda — queime-os até a morte. Terceira — jogue-os de um penhasco. Quarta — derrube uma parede sobre eles para que eles paguem seus pecados debaixo disso. Quinta — uma combinação das coisas acima.”
O relatório disse: “O especialista em questões jurídicas Donor James McKinney declarou: ‘Este caso parece ser um exemplo extremo de um funcionário individual fabricando uma razão para recusar um pedido de asilo, e o Ministério do Interior reconhece que ele estava fora de sintonia.’”
O Express informou que Stephen Evans, da Sociedade Secular Nacional, acusou o governo de usar “justificativas teológicas para recusar pedidos de asilo.”
“Decisões sobre o mérito de um recurso de refúgio devem se basear em uma avaliação dos fatos em questão — e não na interpretação do estado de qualquer religião,” disse ele. “Não é o papel do Ministério do Interior bancar o teólogo.”
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): U.K. Home Office claim: Christianity not peaceful religion
Fonte: www.juliosevero.com
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